sábado, 21 de novembro de 2009

BRINQUEDO: Dedoche


Dedoche: é uma espécie de mine-fantoche que é colocado nos dedos.
Eixo contemplado: linguagem oral

Objetivos:
- Desenvolver a oralidade da criança de forma lúdica, através da participação em situações comunicativas de contação de histórias nas quais se faz necessário o uso do material concreto (dedoche);
- Usar a linguagem oral para brincar, expondo suas opiniões, idéias, preferências, sentimentos e fantasias.

Matérias usados:
Papel crepom, fita adesiva, hidrocor, tesoura e gravuras impressas com as carinhas dos personagens da história.

Como pode ser trabalhado na sala de aula:

Segundo o RCN- volume 3, o trabalho com a linguagem oral deve ter como pressuposto integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando-a. Nesse sentido as atividades de contação de histórias são muito valiosas para ajudar a desenvolver a oralidade da criança.
O dedoche é um recurso lúdico que enriquece os momentos de contação de histórias. É um brinquedo simples de fazer em que o professor pode reproduzir os personagens das histórias infantis.

Devemos observar dois importantes momentos na contação de história:
1º. Momento do conto – momento em que o professor ler a história e os alunos ouvem atentamente.
2º. Momento do reconto – momento em que o professor promove um espaço de interação onde os alunos recontam a história ouvida a partir de seu ponto de vista, expressando seus sentimentos, idéias e desejos.

O RCN sugere que o professor promova o reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem ajuda do professor. Nesse sentido o dedoche pode ser usado pelo professor na hora do conto e pelos próprios alunos na hora do reconto, como um mine teatrinho, colorido e atraente para as crianças da educação infantil.


Referência:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v. p.115 – 160.

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